Clair Obscur - equipe pequena

Clair Obscur conquista o mundo com equipe pequena — Kojima elogia: ‘33 membros e um cachorro é o ideal

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O lendário diretor Hideo Kojima afirmou que o sucesso do jogo Clair Obscur: Expedition 33 mostra como é possível criar obras-primas com uma equipe pequena e criativa. Em uma sessão de perguntas durante um evento recente, Kojima destacou a Sandfall Interactive por seu modelo enxuto de produção, algo que já falamos aqui no odnan game por fazer algo extraordinario com um orçamento minimo.

“Eles têm apenas 33 membros na equipe… e um cachorro. Esse é o meu ideal ao criar algo”, disse Kojima, sorrindo ao falar sobre a equipe francesa por trás de um dos jogos mais aclamados do ano.

Pequena equipe, grande impacto

Embora a Sandfall Interactive tenha um núcleo principal com cerca de 30 a 40 membros, diversos estúdios terceirizados participaram do projeto, como serviços de captura de movimento, animação e testes de qualidade. Mesmo assim, o feito impressiona: uma estrutura compacta, mas eficiente, conseguiu lançar um jogo AAA de impacto global.

Com uma média acima de 90 no Metacritic em todas as plataformas, Clair Obscur é aclamado não só pela crítica, mas também pelos jogadores. O jogo vendeu impressionantes 3,3 milhões de cópias em apenas 33 dias, e conquistou elogios até do presidente francês Emmanuel Macron, que celebrou o sucesso como um símbolo da criatividade nacional.

Kojima: entre o AAA e o artesanal

Enquanto Kojima afirmou preferir equipes pequenas e ágeis, sua própria produtora, a Kojima Productions, cresceu para mais de 200 desenvolvedores nos últimos anos — especialmente durante o desenvolvimento de Death Stranding 2: On The Beach, com lançamento previsto para 26 de junho no PlayStation 5.

Para Kojima, o desafio atual da indústria é equilibrar grande escala com eficiência artesanal. Segundo ele, a criação de jogos hoje virou uma “guerra de produção”, onde nem sempre os maiores orçamentos garantem os melhores resultados.

Um modelo que inspira o futuro

O sucesso de Clair Obscur está abrindo caminho para novas discussões sobre o modelo ideal de desenvolvimento. Em vez de megaestruturas como os da Sony, talvez o futuro dos jogos AAA esteja em equipes enxutas, criativas e altamente capacitadas — algo que até mesmo Kojima parece querer retornar.

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