falha no Nintendo Switch 2

Falha no Nintendo Switch 2: Hacker consegue rodar animação customizada no console recém-lançado

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Mesmo com os investimentos da Nintendo em segurança, uma falha no Nintendo Switch 2 foi descoberta no 1º dia após o lançamento oficial do console. Um hacker mostrou ser possível rodar uma animação gráfica personalizada, o que indica que o sistema ainda tem vulnerabilidades a serem exploradas.

A descoberta foi divulgada na rede social Bluesky por David Buchanan, especialista em engenharia reversa. Ele publicou um vídeo exibindo uma animação rodando na interface do console, algo possível graças a uma técnica chamada programação orientada por retorno (ROP), que permite manipular programas para executar instruções personalizadas.

here's a framebuffer graphics demo (this has no practical purpose and I can't prove I'm not just like, playing a youtube video or something)

[image or embed]

— David Buchanan (@retr0.id) 5 de junho de 2025 às 13:26

Isso significa que o Switch 2 já pode ser desbloqueado?

Ainda não. Apesar da falha, o próprio Buchanan explicou que o acesso obtido está limitado ao nível de usuário, sem permissões administrativas. Ou seja, essa falha no Nintendo Switch 2 não permite modificar o sistema profundamente nem instalar jogos ou softwares não autorizados pela Nintendo.

A técnica usada é comum em ataques contra dispositivos diversos, mas sozinha não representa um desbloqueio completo. No momento, ela apenas mostra que o console pode ser instruído a executar comportamentos não planejados.

O que pode acontecer a partir de agora?

Embora a falha atual seja limitada, ela abre caminho para pesquisas mais profundas. O fato de o Nintendo Switch 2 já apresentar vulnerabilidades logo após o lançamento indica que outras brechas podem ser descobertas. A comunidade hacker certamente vai continuar tentando contornar as defesas do sistema.

A Nintendo, por sua vez, já demonstrou preocupação. A empresa reforçou seus termos de uso, permitindo inclusive que consoles modificados sejam bloqueados remotamente (brickados). Essa prática foi duramente criticada pelo Procon de São Paulo, que alegou violação ao Código de Defesa do Consumidor.

Além disso, a Nintendo mantém ações legais contra indivíduos e grupos que desenvolvem ou divulgam métodos de desbloqueio, como forma de proteção ao seu ecossistema e propriedade intelectual.

Conclusão

A descoberta de uma falha no Nintendo Switch 2 poucos dias após o lançamento reforça que, mesmo com melhorias de segurança, o console ainda está sujeito a vulnerabilidades. Por enquanto, não se trata de um desbloqueio, mas sim de um primeiro passo que pode levar a avanços maiores no futuro — e que certamente será acompanhado de perto tanto pela comunidade quanto pela própria Nintendo.

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