A indústria dos games continua a surpreender com movimentos estratégicos de grandes empresas. Recentemente, a notícia de que a Atari adquire jogos da Ubisoft chamou a atenção de fãs nostálgicos e também de novos jogadores. A gigante responsável por alguns dos nomes mais icônicos da história dos videogames comprou cinco títulos já lançados pela Ubisoft, e o plano não é apenas relançá-los, mas também evoluir cada franquia com conteúdos inéditos.
Segundo a própria Atari , o objetivo é trazer esses jogos para plataformas modernas e explorar maneiras criativas de expandir seus universos. Esse movimento sinaliza que a empresa pretende não só resgatar memórias de jogadores veteranos, mas também apresentar essas experiências a um público que talvez nunca tenha tido contato com os títulos originais.
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Quais jogos a Atari adquiriu?
O catálogo adquirido é variado e mescla gêneros distintos. São eles:
- Cold Fear (2005) – Survival horror lançado originalmente para PS2, Xbox e PC. No jogo, o guarda costeiro Tom Hansen enfrenta horrores em um navio baleeiro russo que está cheio de zumbis. Esse game tem uma pegada de resident evil, ele tem uma historia muito boa, mas sua gameplay foi seu calcanhar de aquiles, os dev´s tentaram misturar a gameplay tanque e camera fixa dos primeiros RE e a gameplay com a camera sobre os ombros do personagem de RE4, e claramente não deu certo.
- Child of Eden (2011) – Um shooter rítmico dirigido por Tetsuya Mizuguchi, criador de Rez e Lumines. ele tem um jogabilidade imersiva e foco em controles de movimento.
- I Am Alive (2012) – Ambientado em um mundo pós-apocalíptico, acompanha um pai em busca da esposa e filha desaparecidas em meio ao caos de uma cidade destruída, ele tem uma pegada de the last of us. Ele foi lançado apenas alguns mesês de teh last, mas não caiu nas graças do publico por causa da gameplay.
- Grow Home (2015) – Um título criativo em que o simpático robô BUD precisa escalar uma enorme planta estelar para salvar seu planeta natal.
- Grow Up (2016) – Continuação direta de Grow Home, expandindo as mecânicas e a exploração.
Essa seleção mostra que a Atari não está apenas apostando em jogos de ação ou terror, mas também em experiências artísticas e criativas, capazes de dialogar com públicos diferentes.
O que a Atari pretende fazer?
De acordo com Wade Rosen, CEO da Atari o plano é “reintroduzir esses títulos e explorar maneiras de expandir e evoluir essas franquias”. Isso significa que podemos esperar relançamentos com melhorias técnicas, novas versões adaptadas para consoles modernos e, possivelmente, até conteúdos inéditos. Talvez mas não dar pra descartar até remakes inteiros desses games, além de deixar com suas mecanicas de gameplay mais modernas, pois esse foi o principal problema desses jogos adquiridos pela atari.
Além disso, a empresa deixou claro que pretende utilizar canais de distribuição ampliados. Ou seja, não apenas consoles e PC podem receber essas novidades, mas também outras plataformas digitais e até serviços de streaming de jogos e possivelmente versões de celular.
Essa estratégia mostra que a Atari enxerga nesses títulos um potencial de longo prazo, não apenas relançamentos nostálgicos.
Impacto para fãs e para a indústria
Para os jogadores veteranos, esse movimento traz uma forte carga de nostalgia. Cold Fear, por exemplo, pode ganhar uma nova vida em um cenário atual de sucesso de jogos de terror e pode se tornar um concorrente direto das franguias já consolidadas resident evil e silent hill. Já Child of Eden poderia se beneficiar de tecnologias modernas de realidade virtual, tornando-se ainda mais imersivo.
Por outro lado, novos jogadores terão a oportunidade de conhecer franquias que talvez tenham passado despercebidas no lançamento original. Jogos como Grow Home e Grow Up podem se destacar em um mercado que valoriza experiências criativas e relaxantes, bem diferentes do padrão de grandes blockbusters.
Esse tipo de aquisição também revela como a Atari está tentando reforçar sua relevância no mercado atual voltar aos holofotes depois de sua declaração de falencia em 2013.
O que esperar daqui para frente?
Ainda não há datas confirmadas para os relançamentos, mas o anúncio já gera expectativa. A Ubisoft, por sua vez, demonstrou satisfação com a parceria, destacando o legado que ambas as empresas carregam na indústria dos games.
Em resumo, quando vemos que a Atari adquire jogos da Ubisoft e planeja evoluí-los, fica claro que não se trata apenas de relembrar o passado, mas de construir algo novo a partir dele. Resta agora acompanhar como esses projetos serão recebidos e se conseguirão conquistar tanto os fãs de longa data quanto uma nova geração de jogadores.
