Um caso recente envolvendo um jogo adulto disponível na Steam gerou muita polemica na ultima semana e reacendeu o debate sobre os limites da liberdade criativa em jogos digitais. O título, que não falarei aqui por razões éticas, o jogo com Conteúdo de Agressão Sexual e incesto foi removido em três países da loja da Steam: Reino Unido, Austrália e Canadá, ele foi acusado de promover agressão sexual, incesto e dominação feminina.
A polêmica veio à tona após um alerta emitido pela organização Women in Games, que exigiu a retirada imediata do jogo da plataforma. Essa não é a primeira vez que acontece algo desse tipo a Steam, já enfrentou críticas no passado pela falta de filtros mais rigorosos para conteúdos sensíveis, e este episódio apenas fortalece essas críticas.
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Qual era o conteúdo do jogo?
De acordo com a descrição original do jogo na loja, os jogadores eram incentivados a “possuir” sua própria mãe, tornando-se o “pior pesadelo de qualquer mulher”.
O jogo fazia parte de uma visual novel adulta, um gênero que, embora muitas vezes explore temas eróticos, nesse caso ultrapassou todos os limites que tinha isso é se tinha algum limite, ao abordar práticas criminosas de forma romantizada, como sexo não consensual, incesto e abuso psicológico e físico.
Após a denúncia da Women in Games, autoridades de países como Austrália e Canadá tomaram medidas quase que imediato para proibir a venda do jogo em seus territórios. No Reino Unido, a Secretária do Interior, Yvette Cooper, classificou o jogo como “material vil” e afirmou que seu conteúdo já é ilegal sob as leis atuais. Cooper também mencionou que novas legislações, como a Lei de Segurança Online, vão impor exigências mais duras às plataformas digitais, incluindo lojas como a Steam.
A responsabilidade da Valve

A Valve tem uma política de que não publica jogos que promovam ódio, violência, discriminação ou conteúdo manifestamente ofensivo, mas a presença inicial do jogo na Steam mostra uma clara falha no sistema de moderação que precisa ser revista.
O jogo ainda está disponível em outras regiões inclussive no Brasil, a remoção em três países pode fazer pressão para sair de outras regiões também.